segunda-feira, 23 de maio de 2011

Naufragio

No mar da perdição
um navio naufraga
todas as almas condenadas,
a vagar pela eternidade...
Carregando consigo a dor da ambição humana...
mil e uma noites de horror.

Mar de gritos,corações corrompidos...
Tentando fazer a passagem entre os mundos,
Levando almas inocentes a morte...
mensageiros de hades
não sentem dor ou remoso
apenas o desejo da vingaça...

Nênia

MINHA ALMA SE AFOGA EM PRATOS...
NO TERRIVEL,ESPINHO DO PECADO PISEI...

CRUZEI O CAMINHO DA MORTE,
VI OS PEDAÇOS DE MINHA ALMA
NO CHÃO ERMO...

HOJE SOU O ENGANO
SOU UMA FONTE SECA,UM POETA SOLITÁRIO
QUE ENCONTRA CONSOLO NOS BRAÇOS DE SEUS VERSOS...

(lagrimas de um coração sem precedentes,calidas angustias de um coração
que ama um anjo)

sábado, 21 de maio de 2011

Luna

Com seu sorriso amargo
e seus olhos aterrados em lágrimas
luna caminha entre as campos,
em busca de esperança,
tentando encontra conforto...

Reclusa de seus sonhos
Alma preste a deixa o seu corpo
Céu nunca esteve tão alto e tão térrivel...
Em que estado esa sua alma?
sua melancolia se tornou incuravel...
O que mais amava acabava de perder...

Só lhe restam palavras vazias...
Umas corja de estupidas palavras...
luna comtempla o campo,
só lhe resta um silêncio frio e incuravel...

(bruno obrigado pelos grandes momentos ao seu lado)

Inverno

hoje acordei e olhei o mundo lá fora,
havia uma coberta branca em tudo...
Como uma noite em repouso nada se movia,
Caminhei pelos bosques ermos

apenas o branco imperava
O sol havia adormecido...
Ouço o canto melancolico dos pássaros,
Só um bosque adormecido...

A senhora do inverno a dançar
Asua sinfonia adormecida entre os mundos...

A ultima folha

Outono chegando ao fim,
folhas verdes ficam vermelhas e morrem...
Umas luz entre as árvores parece acolher as folhas em suas mãos...
Luz e trevas juntas,uma harmonia imaginavél...
A beleza das folhas nunca fora tão bela,
grama molhada, pelas lagrimas dos anjos;
O perfume das flores silvestres,
o esconderijo dos deuses,descanso dos imortais...
o sopro do ventos,
pôr do sol no horizonte, deuses brincam no bosque
apenas a fragilidade dos mundos exposta...

( Às vezes

Às vezes me perco em meus versos,
Me encontro sonhado...

Às vezes me perco e m palavras,
Afogo-me em mim mesma...

Às vezes me escondo de tudo,
Desejando somente esta ao seu lado

Às vezes choro,
Querendo expulsar a dor...

Às vezes grito,
Afastando-me das pessoas...

Às vezes perco meus sorrisos,
Querendo conforto em teus braços...

Às vezes fico sozinha,
Desejando paz de espírito...

Mas sempre penso em ti
Que um dia estará comigo
Em teus braços

Quero morrer de amor,
Vos que és a poesia da minha vida
Meu doce encontro com a felicidade...

(para ti meu anjo)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Jardim noturno

As flores se fecharam,
Um jardim escondido em trevas...
Vaga lumes dança lentamente
Amor e solidão sentimentos tão iguais, mas diferentes entre si...
O luar e tua beleza
Olhando para o jardim noturno;
Uma dama de preto sentada em um túmulo,
Desvendado o mistério da noite,
Desfazendo se em lagrimas...
Tuas faces pálidas, tão doces e cálidas...
Em teus lábios o gosto de sangue, o beijo da morte...
O pecado de uma imortal
A paixão esta ausente, pensativa e solitária
Em teus olhos um silencio profundo,
Alma presa ao cortejo de um amor imortal
Raios do sol já não aquecem mais...
A noite uma deusa de sangue.
A vida e a morte andam sempre com ela
O estranho padecer, doce perigo...
Pensamentos enlaçados na escuridão da alma
Apenas uma dama com seus disfarces de anjo,
Condenada a solidão eterna, minha doce vampira...


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Misterio

Alvorada de sonhos, a mais bela noite...
Um mistério em teu olhar
A sedução de uns versos singelos

Pele branca como a neve
Seus lábios vermelhos como vinho
Seus cabelos negros como a noite
Olhar que esconde um segredo

Cria um mistério no ar...
A doce sinfonia de um amor
Convida-me a dançar
A paixão proibida

Amores que não são feitos uns para outros...
A volúpia deste amor
Entrego-me ao desejo deste amor proibido.

Réquiem

A vida de um poeta
Para quem tem amores proibidos
Repouso da imortalidade...
Alma pura, divinos versos
Escreve o que ama e o que mais despreza...
Lírios da noite, belas rosa desmaiadas,
Crepúsculo de sonhos
Melodias perdidas nas memórias,
Apenas versos do seu réquiem
Meu coração condenado ao carrasco...
Seus versos são feitos apenas de sonhos, amores e paixões...
Portador de segredos
Inúteis sentimentos, seu coração triste,
Apenas em teus versos encontra consolo
A beleza de seu pranto ao sol...

Sentimentos esquecidos


Mar de lagrimas
Chorando por memórias idas...
Sentimentos perdidos, amores esquecidos...
Pensamentos obscuros, desejos, sonhos...
Apenas versos sem sentidos...
Calmas tempestades de um coração,
Mas há uma lagrima em meu rosto,
Apenas uma magoa que se prendeu a mim...
Em seus olhos há uma ternura, um segredo!
A frieza dos deuses
Poesia sem fim, aurora nasce com sua beleza...
Meu corpo frágil padece...
Solta ao vento minh’ alma esta,
Labirinto da paixão, vida pura e fugaz...

Canção cinzenta

Sol poente, infinita tristeza,
A solidão, o engano d’amor...
Orquestra de sonhos, luzes e sentidos.
Flor do vale que adormece ao sol...
Minh’alma solitária
Sombra dos vales distantes...
Noites de luar, o céu repousa em um doce berço...
Estrelas adormecem noturnos sonhos dos deuses...
Ilusões de uma mocidade sonhadora...
Devaneios do tempo, murmúrios solitários...
Últimos versos de um poeta,
Raios do sol com o luar se misturam
Tempo, um homem velho e sua bengala que acalma...
Cisnes negros nos rios morrem pela beleza,
Crepúsculo de minha alma...
Uma dama com um violino tocando para a morte,
Sinfonias de uma época de sofrimento...
Canção cinzenta da noturna brisa...