Pálido semblante

toque minha pele 

antes que meu corpo permaneça inerte, 

segure minhas mãos antes que caia no abismo

oh, pálido semblante

enevoados olhos, jazendo o beijo da morte

percorrendo cada fibra de meu corpo

guiando-me, para cova gélida envolta de seu manto frio

um buraco permanece em meu peito...

o dia se tornou um tormento

acorrentado-me a tuas lembranças.

Turn Loose The Mermaids (Nightwish)

Uma pipa sobre um cemitério cinza

No final da linha, de muito longe,

Uma criança segurando a magia do nascimento e terror

Oh, que lindo que costumava ser

Só você e eu, muito além do mar

As águas, escassas em movimento

Trêmula ainda

No final do rio, os raios do pôr-do-sol

Todas as relíquias de uma vida longa vivida

Aqui, viajante cansado, descanse suas feridas

Durmo na jornada dos seus olhos

Boa viagem, amor, hora de partir

Eu vi seu sorriso e os aqueci seus dedos dos pés

No horizonte vejo-os vindo para você

Graça da sereia, a chamado para o sempre

Beleza na luneta na varanda de um homem velho

As sereias que você soltou, trouxeram de volta suas lágrimas

No final do rio, os raios do pôr-do-sol

Todas as relíquias de uma vida longa vivida

Aqui, viajante cansado, descanse suas feridas

Durmo na jornada dos seus olhos

Dentro da escuridão

Juntando os cacos de Minh ‘alma,

O vazio me consumindo lentamente

A solidão não é mais um refugio...

Notas de um piano recordam-me tua imagem

      Teu semblante pálido e lugrebre...

Tua voz ecoa em minha mente...

Continuando um caminho com única esperança

Encontro-me em desalento

Um choro convulsivo

Meros suspiros... permanecem dentro de vossos olhos a melancolia...

 Desesperadamente caio em prantos,

Gritos no dentro de meu coração

Toda ilusão desaparecendo.

Coberta pelo véu noturno

Serei a sombra na noite de tua dor

Tu viés-te a mim a esmero

Vossos olhos sedentos, tua pele livida traz consigo o palor cadavérico da morte... Entre as brumas, vos vagava solitário nas sombras...

a penumbra envolta de ti... Angustiantemente desfalecendo... 

Lamúrias

Outro dia se passou
Perdido em nosso tempo
Atormentado pela tristeza
Eu lamento por nós...

A solenidade cadavérica de um entardecer.
Guiando-me para ti, novamente, em completo desalento.
Lamúrias que hei de cessar, tão fatigada.
Assombrada por sua memória em meus sonhos

Vejo-me perdida, sobre vossa tristeza...
Rezando para que esta solidão acabe logo
O alvorecer, deixado para trás, apenas por um momento.
Temendo um novo dia...