quinta-feira, 19 de maio de 2011

Canção cinzenta

Sol poente, infinita tristeza,
A solidão, o engano d’amor...
Orquestra de sonhos, luzes e sentidos.
Flor do vale que adormece ao sol...
Minh’alma solitária
Sombra dos vales distantes...
Noites de luar, o céu repousa em um doce berço...
Estrelas adormecem noturnos sonhos dos deuses...
Ilusões de uma mocidade sonhadora...
Devaneios do tempo, murmúrios solitários...
Últimos versos de um poeta,
Raios do sol com o luar se misturam
Tempo, um homem velho e sua bengala que acalma...
Cisnes negros nos rios morrem pela beleza,
Crepúsculo de minha alma...
Uma dama com um violino tocando para a morte,
Sinfonias de uma época de sofrimento...
Canção cinzenta da noturna brisa...

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